E saber que cada passo, è um pensamento, motivou o meu dia. Eu soube escolher o que exatamente me faltava, e aquilo que me faltava completou o que era horrivel, em algo generoso para eu mesma. A possibilidade de criar novas expectativas, de alcançar limites multiplos e considerados simples emoçoes, ja fazem parte do meu novo cotidiano. Saber, que um dia, nao è igual ao outro, me fez pensar em tantas coisas, que ainda nao pensava.
E simplesmente, è exatamente aquilo que eu precisava. Caminhar com os meus pès, fazer da minha pessoa, algo prazeroso a eu mesma. Gritar para a minha consciencia, que eu existo, estou aqui. Hey, voce pode me ver?
Nao è a falta de me interpretar, e sim, a simples falta de nao agir. Agora, ajo! Eu sei! A liberdade que eu quero, tem um nome, porèm muito longe do que eu conheço ainda. A liberdade que eu quero, è ser eu mesma. E è poder expressar, e com aquilo que me expresso, me confortar.
As minhas lagrimas ja nao existem, e se existissem nao seriam as mesmas. Nao è facil viver de um mundo sem razoes, por isso digo que nao è dificil tambèm ter razoes.
Viver! Ah, isso estou fazendo agora. Neste exato momento, com essas palavras que rolam aqui. Estou vivendo! Te juro! E nao è estranho. O estranho esta escondido na escuridao que as pessoas costumam sentir, ou em um certo medo de nao senti-la realmente. O meu medo, è nao estar aqui. O meu medo è ir para um lugar sem antes me conhecer. Sem antes simplesmente como dizia VIVER!
Eu nao sei bem o que esta sobre o cèu, mas sei bem o que temos sobre a terra, e o que temos, è a realidade, mas nao das coisas que passam na televisao, e sim nas coisas que vejo com os meus olhos.
E pelo simples fato, de estar aqui, de poder exprimir um pouco daquilo que penso, ja me faz a pessoa mais feliz do mundo.
Um dia, eu disse: "Eu na preciso de ninguem!", mas hoje vejo que preciso de alguem. E este alguem, è aquela senhora que encontro na estaçao de metro, que nao me conhece, e eu muito menos, porèm mesmo assim, inicia-se uma conversa, onde as experiencias que ela diz, sobressai o que ainda estou para viver. Ou entao, aquela pequena criança, com uma ansia de conhecer o mundo, mas ainda tem os pèzinhos onde devem estarem. Mas, o nosso tempo mudou. Uma criança que tinha o pèzinho onde nao deveria pisar, talvez seja aquela que sabe mais do que aquela grande e madura mulher que ja pisou em tantos lugares, e nunca aprendeu que nao poderia ainda estar ali. A liberdade, è para todos e todas, devemos apenas saber usa-la, porque se ultrapassamos isso, possamos pisar em campos que nao sao os nossos.
Eu piso no meu campo tranquilamente, onde ha uma grande raiz que vem da terra, e nasce, renasce, vive, sobretudo, um dia morre. Mas quando morre, tudo começa de uma outra maneira.
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